quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Relatórios coletivos sobre o caderno I "Ensino Médio e Formação Humana Integral": Os pincipais problemas do Ensino Médio e suas possíveis explicações

Com base na proposta de "Reflexão e ação" do caderno I, página 26, e a partir da reconstrução histórica do ensino médio apresentada pela orientadora de estudos, divididos em dois grupos, os cursistas identificaram os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantaram possibilidades de explicação para eles. Em seguida cada grupo elaborou um relatório com as reflexões feitas. Veja a seguir.

 GRUPO 1

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E COORDENADORES PEDAGÓGICOS

 REGISTRO DE ATIVIDADE DE ESTUDO COLETIVA
(CARGA HORÁRIA PRESENCIAL: 4 HORAS)

ESCOLA ESTADUAL CORONEL OSCAR PRADOS        MUNICÍPIO: SÃO GOTARDO           SRE: PATOS DE MINAS
ORIENTADORA DE ESTUDO: RITA DE CÁSSIA VASCONCELOS CPF 08920208654

ETAPA 1 - MÊS: OUTUBRO                        Data: 01/10/2014
REFLEXÕES FEITAS COLETIVAMENTE

Caderno No: 01           Campo temático: Ensino médio e Formação Humana Integral
Professores:
Luciana Avellini Fidelis    Cristiane Rita Ferreira Araujo 
Alessandra Alves Cardoso       Daniel Antônio Coelho Silva 
Márcia Aparecida Costa     João da Silva Ferreira            

“Reflexão e ação” (Página 26)

A partir da reconstrução histórica apresentada o grupo identificou os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantou possibilidades de explicação para eles.

Evasão Escolar.
Um dos motivos da evasão escolar, historicamente, é o fato do EM ter sempre sido pensado para excluir os de baixa renda (os que não se encaixam nos padrões e aqueles que não atingem as metas).
Além disso, há a questão da necessidade do trabalho para complementar a renda familiar. Os alunos que precisam trabalhar também são excluídos, já que preferem fazer parte da sociedade de consumo.
E ainda os casos de alunas adolescentes que engravidam cedo e saem da escola para cuidar dos filhos. Há a necessidade de trabalhar temas transversais como sexualidade e planejamento familiar.

Falta de interesse do aluno.
A escola não atende à necessidade imediata do aluno. Muitos jovens querem coisas instantâneas (fazem parte da sociedade de consumo) e os métodos usados nas escolas não oferecem o que o aluno quer naquele exato momento, além de o aluno não conseguir perceber a importância dos conteúdos propostos pelo professor.

 Falta de compromisso dos pais com seus filhos.
A mudança na estrutura da família fez com que o jovem ficasse descomprometido, muitas vezes não sabendo a quem deve obediência.

As políticas educacionais que dificultam o acesso e permanência.
Há uma grane falta de sensibilidade da parte dos órgãos formuladores de politicas educacionais, desconsiderando as particularidades de cada cidade, escola, clientela.

Ensino voltado ao ingresso de cursos superiores.
O ensino ofertado é elitizado, há uma real necessidade de reflexões sobre o tema, tentando vislumbrar um novo modelo de ensino.

A educação não acompanhou a evolução tecnológica.
Não houve investimento na área tecnológica nas escolas públicas.

As políticas públicas de defesa dos direitos da infância e juventude restringiram a autonomia do professor na sala de aula.
A legislação em defesa dos direitos da infância e juventude não está clara no que diz respeito aos deveres, colocando os professores em situação delicada frente aos alunos que também não conseguem entender a lei.

Salários baixos:
Existe a necessidade de criação de plano de cargos e carreiras para os profissionais da educação.

Considerações finais: O professor deve ter autonomia efetiva para decidir sobre as melhores estratégias de ensino e tal autonomia requer uma ação consciente e reflexiva.

 GRUPO 2

PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E COORDENADORES PEDAGÓGICOS

 REGISTRO DE ATIVIDADE DE ESTUDO COLETIVA
(CARGA HORÁRIA PRESENCIAL: 4 HORAS)

ESCOLA ESTADUAL CORONEL OSCAR PRADOS        MUNICÍPIO: SÃO GOTARDO           SRE: PATOS DE MINAS
ORIENTADORA DE ESTUDO: RITA DE CÁSSIA VASCONCELOS CPF: 08920208654

ETAPA 1 - MÊS: OUTUBRO                        Data: 01/10/2014
REFLEXÕES FEITAS COLETIVAMENTE

Caderno No: 01           Campo temático: Ensino médio e Formação Humana Integral
Professores: 
Aline de Sousa Almeida Pereira      Eliane Ferreira de Menezes  Adaíza Cláudia de Jesus  
Conceição Aparecida Nogueira Belarmino

“Reflexão e ação” (Página 26)

A partir da reconstrução histórica apresentada o grupo identificou os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantou possibilidades de explicação para eles.
De acordo com várias explanações a respeito do assunto abordado, verificamos que há inúmeros fatores preponderantes no que concerne aos problemas denotados no ensino secundário; faremos a seguir tais detalhamentos obtidos pelo estudo realizado:

·         Evasão escolar. Porque um grande número de jovens não está na escola? O ensino médio foi formatado para excluir e há também a questão do jovem que precisa trabalhar.

·         Falta de comprometimento da família com as responsabilidades a ela devidas. Os pais perderam a autoridade sobre os filhos.

·         As políticas do sistema educacional não possibilitam acesso ao curso noturno para alunos que trabalham, limitando-os por idade e formalidades trabalhistas. Há uma falta de sensibilidade por parte do governo com a particularidade de alguns estudantes.

·         Permissividade em excesso, ocasionando falta de punição e insensibilidade ao aspecto de consequência pelos atos realizados. A mudança na estrutura da família compromete a educação dos filhos, que acabam não tendo noções de limite.

·         A aprovação facilitada torna-se um fator de risco à autonomia de formação do indivíduo realmente atuante. A forma de avaliar sendo quantitativa faz com que o sistema obrigue a escola a aplicar a aprovação automática para que os números fiquem positivos.

·         A política assistencialista favorece um processo de automatismo na educação onde a aprendizagem é uma necessidade totalmente periférica. A gratuidade do pungente assistencialismo do governo federal torna a aprendizagem apenas um pormenor no processo da formalização da educação.

·         A valorização remuneratória ineficiente e inapropriada faz com que o profissional em educação seja impelido a buscar um segundo cargo para suprir suas demandas financeiras pessoais. A motivação funcional torna-se um elemento de extrema importância, visto que há uma degradação da imagem do profissional em educação, assim se não houver reconhecimento, que ocorra pelo menos uma remuneração satisfatória. Faz-se necessária uma compensação, pelo reconhecimento seja psicológico, seja financeiro.

·         A Falta de interesse dos alunos. A visão da escola pelo aluno é de algo sem propósito, desvinculado de suas necessidades cotidianas e com alcance longínquo de suas pretensões profissionais.
  

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