Com base na proposta de "Reflexão e ação" do caderno I, página 26, e a partir da reconstrução histórica do ensino médio apresentada pela orientadora de estudos, divididos em dois grupos, os cursistas identificaram
os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantaram
possibilidades de explicação para eles. Em seguida cada grupo elaborou um relatório com as reflexões feitas. Veja a seguir.
PACTO NACIONAL
PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
FORMAÇÃO
CONTINUADA DE PROFESSORES E COORDENADORES PEDAGÓGICOS
REGISTRO DE ATIVIDADE DE ESTUDO COLETIVA
(CARGA HORÁRIA
PRESENCIAL: 4 HORAS)
ESCOLA ESTADUAL CORONEL OSCAR PRADOS MUNICÍPIO: SÃO GOTARDO SRE: PATOS DE MINAS
ORIENTADORA DE ESTUDO: RITA DE CÁSSIA VASCONCELOS
CPF 08920208654
ETAPA 1 - MÊS: OUTUBRO Data: 01/10/2014
REFLEXÕES FEITAS
COLETIVAMENTE
Caderno No: 01 Campo temático: Ensino médio e Formação
Humana Integral
Professores:
Luciana Avellini Fidelis Cristiane Rita Ferreira Araujo
Alessandra Alves Cardoso Daniel Antônio Coelho Silva
Márcia Aparecida Costa João da Silva Ferreira
“Reflexão e ação” (Página 26)
A partir da reconstrução histórica apresentada o grupo identificou
os desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e levantou
possibilidades de explicação para eles.
Um dos motivos da evasão escolar, historicamente, é o fato do EM
ter sempre sido pensado para excluir os de baixa renda (os que não se encaixam
nos padrões e aqueles que não atingem as metas).
Além disso, há a questão da necessidade do trabalho para complementar
a renda familiar. Os alunos que precisam trabalhar também são excluídos, já que
preferem fazer parte da sociedade de consumo.
E ainda os casos de alunas adolescentes que engravidam cedo e saem
da escola para cuidar dos filhos. Há a necessidade de trabalhar temas
transversais como sexualidade e planejamento familiar.
Falta de interesse do aluno.
A escola não atende à necessidade imediata do aluno. Muitos jovens
querem coisas instantâneas (fazem parte da sociedade de consumo) e os métodos
usados nas escolas não oferecem o que o aluno quer naquele exato momento, além
de o aluno não conseguir perceber a importância dos conteúdos propostos pelo
professor.
Falta de compromisso dos pais com seus filhos.
A mudança na estrutura da família fez com que o jovem ficasse
descomprometido, muitas vezes não sabendo a quem deve obediência.
As políticas educacionais que dificultam o acesso e permanência.
Há uma grane falta de sensibilidade da parte dos órgãos
formuladores de politicas educacionais, desconsiderando as particularidades de
cada cidade, escola, clientela.
Ensino voltado ao ingresso de cursos superiores.
O ensino ofertado é elitizado, há uma real necessidade de
reflexões sobre o tema, tentando vislumbrar um novo modelo de ensino.
Não houve investimento na área tecnológica nas escolas públicas.
As políticas públicas de defesa dos direitos da infância e
juventude restringiram a autonomia do professor na sala de aula.
A legislação em defesa dos direitos da infância e juventude não
está clara no que diz respeito aos deveres, colocando os professores em
situação delicada frente aos alunos que também não conseguem entender a lei.
Salários baixos:
Existe a necessidade de criação de plano de cargos e carreiras
para os profissionais da educação.
Considerações finais: O professor deve ter autonomia efetiva para
decidir sobre as melhores estratégias de ensino e tal
autonomia requer uma ação consciente e reflexiva.
GRUPO 2
PACTO NACIONAL
PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
FORMAÇÃO
CONTINUADA DE PROFESSORES E COORDENADORES PEDAGÓGICOS
REGISTRO DE ATIVIDADE DE ESTUDO COLETIVA
(CARGA HORÁRIA
PRESENCIAL: 4 HORAS)
ESCOLA ESTADUAL CORONEL OSCAR PRADOS MUNICÍPIO: SÃO GOTARDO SRE: PATOS DE MINAS
ORIENTADORA DE ESTUDO: RITA DE CÁSSIA VASCONCELOS
CPF: 08920208654
ETAPA 1 - MÊS: OUTUBRO Data: 01/10/2014
REFLEXÕES FEITAS
COLETIVAMENTE
Caderno No: 01 Campo temático: Ensino médio e
Formação Humana Integral
Professores:
Aline de Sousa Almeida Pereira Eliane Ferreira de Menezes Adaíza Cláudia de
Jesus
Conceição Aparecida Nogueira Belarmino
“Reflexão e ação” (Página 26)
A partir da reconstrução
histórica apresentada o grupo identificou os desafios que permanecem para o
ensino médio na realidade brasileira e levantou possibilidades de explicação
para eles.
De
acordo com várias explanações a respeito do assunto abordado, verificamos que
há inúmeros fatores preponderantes no que concerne aos problemas denotados no
ensino secundário; faremos a seguir tais detalhamentos obtidos pelo estudo
realizado:
·
Evasão
escolar. Porque um grande número de jovens não está na escola? O ensino médio
foi formatado para excluir e há também a questão do jovem que precisa
trabalhar.
·
Falta
de comprometimento da família com as responsabilidades a ela devidas. Os pais
perderam a autoridade sobre os filhos.
·
As
políticas do sistema educacional não possibilitam acesso ao curso noturno para
alunos que trabalham, limitando-os por idade e formalidades trabalhistas. Há
uma falta de sensibilidade por parte do governo com a particularidade de alguns
estudantes.
·
Permissividade
em excesso, ocasionando falta de punição e insensibilidade ao aspecto de
consequência pelos atos realizados. A mudança na estrutura da família compromete
a educação dos filhos, que acabam não tendo noções de limite.
·
A
aprovação facilitada torna-se um fator de risco à autonomia de formação do
indivíduo realmente atuante. A forma de avaliar sendo quantitativa faz com que
o sistema obrigue a escola a aplicar a aprovação automática para que os números
fiquem positivos.
·
A
política assistencialista favorece um processo de automatismo na educação onde
a aprendizagem é uma necessidade totalmente periférica. A gratuidade do
pungente assistencialismo do governo federal torna a aprendizagem apenas um
pormenor no processo da formalização da educação.
·
A
valorização remuneratória ineficiente e inapropriada faz com que o profissional
em educação seja impelido a buscar um segundo cargo para suprir suas demandas
financeiras pessoais. A motivação funcional torna-se um elemento
de extrema importância, visto que há uma degradação da imagem do profissional
em educação, assim se não houver reconhecimento, que ocorra pelo menos uma
remuneração satisfatória. Faz-se necessária uma compensação, pelo
reconhecimento seja psicológico, seja financeiro.
·
A
Falta de interesse dos alunos. A visão da escola pelo aluno é de algo sem
propósito, desvinculado de suas necessidades cotidianas e com alcance longínquo
de suas pretensões profissionais.
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