PACTO NACIONAL PELO
FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES E COORDENADORES PEDAGÓGICOS
REGISTRO DA ATIVIDADE COLETIVA
(CARGA HORÁRIA PRESENCIAL)
ESCOLA ESTADUAL CORONEL OSCAR PRADOS MUNICÍPIO: SÃO GOTARDO SRE: PATOS DE MINAS
ORIENTADORA DE ESTUDO: RITA DE CÁSSIA VASCONCELO
ETAPA 1 – Mês : Dezembro
Caderno No: 05 Campo temático: “Organização e gestão
democrática da escola”
Período de estudo: 03/12/14
“Reflexão e ação” página: 12 - Resumo das reflexões
dos professores
Momentos em que os cursistas se sentiram excluídos das
decisões da escola
·
No momento em que
a equipe pedagógica define a imposição de fazer projetos sem uma discussão ou
mesmo uma orientação, ou seja, os professores são obrigados a fazer os
referidos projetos.
·
Quando são requeridos
os projetos de realização coletiva sem os devidos pressupostos, é notória minha
decepção por não poder inferir no processo de criação e justificativa, a
exclusão nesse aspecto torna-se séria e repugnante.
·
Quando a equipe
pedagógica da escola passa projetos para serem trabalhados de última hora, com
temas repetitivos e pouco interessantes. Além disso, não procuram saber se
precisamos de auxílio em algo, ou se temos disponibilidade de tempo para
aplicá-los em nossas aulas.
·
Decidir a vida
escolar do aluno em vista de políticas públicas e pressões por parte de alguns
colegas.
·
Nos momentos em
que, para beneficiar exclusivamente um grupo ou uma pessoa específica, são
tomadas decisões, por parte da direção, que acabam prejudicando outro, ou
outros profissionais. Atitudes como essa representam o ápice de uma gestão
absolutamente não-democrática.
·
Quando colegas de
profissão querem impor a mim suas visões e na minha atuação profissional. E
quando as decisões tomas coletivamente são ignoradas e passam a prevalecer,
arbitrariamente, outras determinadas por uma única pessoa.
·
Pelo fato de a
Superintendência de Ensino nunca perguntar a opinião dos professores, as
orientações são passadas e a realização das ações é imposta.
·
Quando colegas
fazem acusações graves e sem fundamento sobre nossa postura profissional,
visando deliberadamente nos prejudicar de alguma maneira, e essas acusações são
tomadas por muitos como verdades absolutas tirando o direito de sequer nos
defender.
·
Neste ano, senti
que a Secretaria de Educação e seus gestores, em algumas situações, não levam e
conta os princípios do diálogo democrático como, por exemplo, no caso da
implantação do Reinventando o Ensino Médio sem que professores e alunos fossem
consultados na formulação do projeto. Assim os alunos tiveram a carga horária
aumentada com “conteúdos” que não os interessam. Além disso, os alunos da zona
rural foram excluídos do Reinventando por não haver transporte para ele após as
11h e 20min. Outra questão que deveria ter sido discutida é o fato de não haver
corpo docente preparado para ministrar conteúdos como o Empreendedorismo, pois
não aprenderam na graduação.
·
Outra forma de
exclusão é a maneira como o tempo é administrado e dividido entre as
disciplinas. A carga horária de algumas matérias é insuficiente para atender as
exigências pedagógicas e administrativas que a escola solicita.
Momentos em que os cursistas se sentiram incluídos nas
decisões da escola
·
No momento da
escolha democrática para participação do Pacto Nacional do Ensino Médio. Todos
tiveram as mesmas oportunidades de participar ou não. Na coordenação do GDP no
qual fizemos, por dois anos consecutivos, as feiras culturais com participação
democrática de todos os professores da escola, cada professor discutindo com
alunos e coordenadores projetos diferentes. Os resultados foram excelentes.
·
Quando me
convidaram para participar do GDPEAS, uma vez que eram assuntos relacionados a
minha área. Foi importante para meu crescimento profissional.
·
Quando
participamos de eleições para escolha do colegiado e quando participo de
projetos interessantes, cujo tema tem a ver com meu conteúdo, como no caso do
Aniversário de 50 anos da escola no qual pudemos refletir a aprender sobre a
realidade da instituição.
·
O Pacto pelo
Ensino Médio fez com que o educador se reposicionasse nas decisões coletivas e
facilitou o diálogo entre as esferas da pirâmide escolar.
·
A inclusão
acontece agora com o Pacto que veio com várias dimensões para quebrar esse Tabu
de não ouvir o educador, que é um dos principais elementos do sistema
educacional.
·
Quando houve a
reunião informando sobre o Pacto e, posteriormente com a formação do grupo no
qual podemos discutir assuntos interessantes, possibilidades de modificar e
melhorar o ensino médio, etc.
·
O momento em que
comecei a fazer parte da direção porque pude contribuir na melhoria crescimento
da escola.
·
A inclusão se deu
através do Pacto do Ensino Médio, pois a oportunidade do debate e da reflexão
tem sido muito importante para a minha formação. Estar no Pacto é assumir uma
postura de maior participação política e pedagógica na gestão da escola.
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