quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Relatório coletivo atividade de "Reflexão e ação", página 12, caderno V



PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E COORDENADORES PEDAGÓGICOS

 REGISTRO DA ATIVIDADE COLETIVA
(CARGA HORÁRIA PRESENCIAL)

ESCOLA ESTADUAL CORONEL OSCAR PRADOS    MUNICÍPIO: SÃO GOTARDO        SRE: PATOS DE MINAS
ORIENTADORA DE ESTUDO: RITA DE CÁSSIA VASCONCELO

ETAPA 1 – Mês : Dezembro

Caderno No: 05       Campo temático: “Organização e gestão democrática da escola”
Período de estudo: 03/12/14

“Reflexão e ação” página: 12 - Resumo das reflexões dos professores

Momentos em que os cursistas se sentiram excluídos das decisões da escola

·        No momento em que a equipe pedagógica define a imposição de fazer projetos sem uma discussão ou mesmo uma orientação, ou seja, os professores são obrigados a fazer os referidos projetos.
·        Quando são requeridos os projetos de realização coletiva sem os devidos pressupostos, é notória minha decepção por não poder inferir no processo de criação e justificativa, a exclusão nesse aspecto torna-se séria e repugnante.
·        Quando a equipe pedagógica da escola passa projetos para serem trabalhados de última hora, com temas repetitivos e pouco interessantes. Além disso, não procuram saber se precisamos de auxílio em algo, ou se temos disponibilidade de tempo para aplicá-los em nossas aulas.
·        Decidir a vida escolar do aluno em vista de políticas públicas e pressões por parte de alguns colegas.
·        Nos momentos em que, para beneficiar exclusivamente um grupo ou uma pessoa específica, são tomadas decisões, por parte da direção, que acabam prejudicando outro, ou outros profissionais. Atitudes como essa representam o ápice de uma gestão absolutamente não-democrática.

·        Quando colegas de profissão querem impor a mim suas visões e na minha atuação profissional. E quando as decisões tomas coletivamente são ignoradas e passam a prevalecer, arbitrariamente, outras determinadas por uma única pessoa.
·        Pelo fato de a Superintendência de Ensino nunca perguntar a opinião dos professores, as orientações são passadas e a realização das ações é imposta.
·        Quando colegas fazem acusações graves e sem fundamento sobre nossa postura profissional, visando deliberadamente nos prejudicar de alguma maneira, e essas acusações são tomadas por muitos como verdades absolutas tirando o direito de sequer nos defender.
·        Neste ano, senti que a Secretaria de Educação e seus gestores, em algumas situações, não levam e conta os princípios do diálogo democrático como, por exemplo, no caso da implantação do Reinventando o Ensino Médio sem que professores e alunos fossem consultados na formulação do projeto. Assim os alunos tiveram a carga horária aumentada com “conteúdos” que não os interessam. Além disso, os alunos da zona rural foram excluídos do Reinventando por não haver transporte para ele após as 11h e 20min. Outra questão que deveria ter sido discutida é o fato de não haver corpo docente preparado para ministrar conteúdos como o Empreendedorismo, pois não aprenderam na graduação.
·        Outra forma de exclusão é a maneira como o tempo é administrado e dividido entre as disciplinas. A carga horária de algumas matérias é insuficiente para atender as exigências pedagógicas e administrativas que a escola solicita.


Momentos em que os cursistas se sentiram incluídos nas decisões da escola

·        No momento da escolha democrática para participação do Pacto Nacional do Ensino Médio. Todos tiveram as mesmas oportunidades de participar ou não. Na coordenação do GDP no qual fizemos, por dois anos consecutivos, as feiras culturais com participação democrática de todos os professores da escola, cada professor discutindo com alunos e coordenadores projetos diferentes. Os resultados foram excelentes.
·        Quando me convidaram para participar do GDPEAS, uma vez que eram assuntos relacionados a minha área. Foi importante para meu crescimento profissional.
·        Quando participamos de eleições para escolha do colegiado e quando participo de projetos interessantes, cujo tema tem a ver com meu conteúdo, como no caso do Aniversário de 50 anos da escola no qual pudemos refletir a aprender sobre a realidade da instituição.
·        O Pacto pelo Ensino Médio fez com que o educador se reposicionasse nas decisões coletivas e facilitou o diálogo entre as esferas da pirâmide escolar.
·        A inclusão acontece agora com o Pacto que veio com várias dimensões para quebrar esse Tabu de não ouvir o educador, que é um dos principais elementos do sistema educacional.
·        Quando houve a reunião informando sobre o Pacto e, posteriormente com a formação do grupo no qual podemos discutir assuntos interessantes, possibilidades de modificar e melhorar o ensino médio, etc.
·        O momento em que comecei a fazer parte da direção porque pude contribuir na melhoria crescimento da escola.
·        A inclusão se deu através do Pacto do Ensino Médio, pois a oportunidade do debate e da reflexão tem sido muito importante para a minha formação. Estar no Pacto é assumir uma postura de maior participação política e pedagógica na gestão da escola.

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